segunda-feira, 13 de maio de 2013

Lembranças de cantigas, versos e danças de roda

Cantiga da laranjinha

Sobe acima a laranjinha
dá mais meia volta ao par
ainda tu hás-de ser minha,
nunca mais te hei-de deixar.

(D. Vitalina)

Cantiga da Laranja

Olha a laranja da china,
criada no arvoredo
não te ponhas à esquina
que eu passo e não tenho medo.

Que eu passo e não tenho medo,
Eu passo e medo não tenho.
Criada no arvoredo,
laranja que eu faço empenho.

(D. Ada)

Padeirinha

Bate, bate padeirinha,
bate, bate, bate bem,
As tuas cantigas,
não têm rebate.
Não têm rebate,
rebate não têm,
bate, bate, padeirinha.
Padeirinha, bate bem.

(D. Ada)

Dança de Roda

Rouba, Rouba

Rouba, rouba,
oh ruim ladrão,
rouba agora a moça,
que tens ocasião.

Rouba, rouba.
oh ruim ladrão,
quem não rouba a moça,
fica paspalhão.

Faziam uma roda, de rapazes e raparigas. Um rapaz ficava no meio e enquanto cantavam, ele ia tirando uma rapariga da roda e trocava de lugar com ela, iam continuando a cantar e a trocar, quando a cantiga chegasse ao fim, quem ficasse no meio, era "paspalhão".
Contam que corriam bastante, para que não ficassem "paspalhões".
Devia ser bem divertido, porque apenas por recordar, os risos foram imensos!




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