terça-feira, 18 de junho de 2013

Poesia do Sr. Sérgio Albino (II)

Rosas do Meu Jardim

Eu tenho no meu jardim
duas flores a crescer
Trato-as com muita amizade
e assim  mais não pode ser.

Iguais às outras que são
bonitas, muito engraçadas
mas não precisam ser regadas
nem de Inverno nem de Verão.
Porque eu trato-as com amor e pão
que isso me pertence a mim.

Eu sou um jardineiro assim,
que lido com elas
com tão bom jeito.
Não servem para o peito,
as rosas do meu jardim.

São rosas que eu quero dar
quando estiverem criadas
mas quero-as bem tratadas,
como delas estou a tratar.

Porque não servem para prantar
num vaso para se ver,
mas servem sim para eu dizer
que lhes tenho muita amizade
porque eram pequenas
com tão pouca idade
quando estavam a crescer.

Eu é  que as plantei,
são minhas essas flores,
para mim são dois amores,
tratá-las melhor não sei.

Ainda ontem a noite eu sonhei
um sonho lindo de verdade,
que em casa me dão claridade
e são lindas como o luar de Agosto,
mas desde  manhã ao sol-posto
trato-as com muita amizade.

Criadas no mesmo canteiro,
uma é loura, outra é morena,
mas só que há uma que é mais pequena,
pois se a outra nasceu primeiro.

Eu sou um bom quinteiro,
não as quero deixar perder
que eu gosto  muitas d´as ver
de manhã quando me levanto
são rosas que adoro tanto
que assim mais não pode ser.

(Sr Sérgio Albino - Poesia dedicada às filhas)



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