domingo, 9 de junho de 2013

Felicidade por Contágio

Será insanidade ou uma qualquer estranha doença que se apoderou do meu corpo e do meu espírito desde há alguns dias a esta parte?
Os principais sintomas deste padecimento são as mãos que não conseguem ficar paradas, os braços que só querem abraçar, as pernas que se recusam a ficar quietas, os lábios que não se cansam de sorrir e o coração que ameaça fugir-me do peito.
Sofro de uma doce enfermidade. Apanhei-a através de contágio! 
Contagiaram-me com o vírus da alegria e da felicidade!
Contagiaram-me com sorrisos e risos, com brilho de olhos e toques de mãos, com mimos e carinhos, com doces palavras, com boas notícias, ...
Estou doente! Irremediavelmente doente!  E pela primeira vez estou a adorar sentir-me assim, padecendo desta enfermidade para a qual não quero que descubram a cura, porque eu quero sofrer dela até ao último momento do tempo que a vida tiver para me dispensar.  
E para que não corra o risco de me curar, continuarei a distribuir amor, carinho e esta alegria imensa que sinto brotar do meu interior profundo, e a par disso manter-me-ei desperta para tudo o que me cerca, inundando de luz este meu mundo, no qual quero viver momento a momento, valorizando aquilo que realmente valer a pena. 
Sei que esta é a fórmula mágica para que a alegria e a verdadeira felicidade não me abandonem, momento a momento, até ao fim dos meus dias. E quando esse dia chegar, ou pelo menos o último momento de lucidez acontecer, eu quero sorrir e dizer: Foi bom estar por cá!

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