Mesmo durante os anos em que adormecia e acordava a chorar, sempre houve um dia em cada ano, em que eu trancava a torneira das lágrimas. Pelo menos um dia em que me recusava a sofrer. Pelo menos um dia, em que arregaçando as mangas da coragem, mergulhando por inteiro nas memórias que guardava no coração e embrenhando-me pelo mundo do sonho e da fantasia, eu queria que fosse um dia sem dor.
Esse dia era hoje!
Dia que representava a conquista de finalmente podermos segurar as rédeas das nossas vidas. Dia em que todos os que nos cercavam ficaram pequenos, porque os nossos olhos, quase não nos bastavam para nos olharmos. Dia em que os nossos corações, mal se aguentavam com tanta emoção!
Era o Nosso Dia! Tão desejado! Tão ansiosamente aguardado!
Enfim chegara, para nos libertar de tábus, de falsas verdades, de falsos deveres.
Dia Feliz! Dia de cortar amarras e seguir de mãos dadas pelos caminhos que a vida nos oferecesse! Dia de Liberdade!
Por tudo isto, eu não queria chorar, mesmo tendo ficado forçada a caminhar sem a tua presença física! Como podia chorar numa data que representava alegria e felicidade?
Naqueles anos em que as lágrimas eram as minhas inseparáveis companheiras, eu mergulhava a fundo num mundo imaginário e ficava à tua espera. Sabia que virias, tinha a certeza que, da forma que te ficou possível não deixarias de estar comigo, para como sempre comemorarmos juntos o Nosso Dia e fazermos a nossa Festa, a Nossa Festa do Amor!
Hoje tanto tempo já passado, apelo a todas as minhas forças, para também suster as lágrimas e fico a imaginar como seria ter-te aqui por inteiro. Não preciso fazer muito esforço, porque sei que iríamos falar do que sempre falávamos e iríamos dar-nos, como sempre nos dávamos. E recontaríamos um ao outro como o amor nasceu nos nossos corações, mesmo antes de nos vermos e de nos tocarmos. E tu voltarias a abençoar a guerra onde foste forçado a combater, porque sem ela nunca teríamos sabido da existência um do outro. Voltaríamos a questionarmo-nos que sentimento tão sublime era aquele, que além de não terminar, cada vez parecia ficar mais forte, mais maduro. E tu, com o olhar iluminado pelo brilho da emoção, tornarias a dizer-me que tinha sido a tua boa estrela que te tinha encaminhado até mim e eu acabaria como sempre a chorar emocionada nos teus braços.
Seria assim, se tu estivesses hoje aqui comigo fisicamente!
Naqueles anos em que as lágrimas eram as minhas inseparáveis companheiras, eu mergulhava a fundo num mundo imaginário e ficava à tua espera. Sabia que virias, tinha a certeza que, da forma que te ficou possível não deixarias de estar comigo, para como sempre comemorarmos juntos o Nosso Dia e fazermos a nossa Festa, a Nossa Festa do Amor!
Hoje tanto tempo já passado, apelo a todas as minhas forças, para também suster as lágrimas e fico a imaginar como seria ter-te aqui por inteiro. Não preciso fazer muito esforço, porque sei que iríamos falar do que sempre falávamos e iríamos dar-nos, como sempre nos dávamos. E recontaríamos um ao outro como o amor nasceu nos nossos corações, mesmo antes de nos vermos e de nos tocarmos. E tu voltarias a abençoar a guerra onde foste forçado a combater, porque sem ela nunca teríamos sabido da existência um do outro. Voltaríamos a questionarmo-nos que sentimento tão sublime era aquele, que além de não terminar, cada vez parecia ficar mais forte, mais maduro. E tu, com o olhar iluminado pelo brilho da emoção, tornarias a dizer-me que tinha sido a tua boa estrela que te tinha encaminhado até mim e eu acabaria como sempre a chorar emocionada nos teus braços.
Seria assim, se tu estivesses hoje aqui comigo fisicamente!
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