Reaprender a viver! Quem disse que seria tarefa fácil?
Pela vontade de quem se recusa a
baixar os braços e como quem sempre arranja alguma garra para se lançar em
todas as lutas, assim me lancei neste empreendimento.
Foi como se tivesse iniciado uma
longa viagem da qual apenas conhecesse o ponto de partida.
De bagagem apenas
juntei uma réstia de coragem que fui buscar ao baú das memórias, onde
reencontrei o teu desejo de me veres feliz.
Nele encontrei também a capa de
guerreira que tu conhecias até melhor que eu e me lembravas de vestir sempre
que a força para lutar me abandonava.
A energia para tamanha jornada, busquei-a
no fundo do coração, onde ela continua a brotar fruto da chama do amor que nele
crepita.
Com tão poucas armas fiz-me à
estrada, receando as quedas e os tropeços!
Sabia de antemão que este
reaprender não seria empreitada fácil.
Sabedora de tudo o que me espera e com a
coragem com que o teu amor me armou, iniciei caminho, ciente que algures estará
sempre um anjo pronto a socorrer-me e a levantar-me após cada tombo. Um anjo
que respirará orgulho pela obra feita!
Assim iniciei esta jornada, sem
tempo para terminar, sentindo que a força e a coragem irão crescendo após cada
batalha, fazendo aumentar as armas com que contarei nesta luta colossal que é o
reaprender a viver.
(texto escrito em 4 de junho de 2008)
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