Soneto
Criança, és a esperança do futuro
Tens sido por tantos esquecida.
Tudo em ti é tão belo e tão puro
vieste para seguimento à vida.
Mais tarde serás um fruto maduro
e eu, uma árvore ressequida,
já tão trémulo transpondo o muro
para uma ultima descida.
Tu que ficas não queiras não,
recusa sempre a servidão
aquele que quer ter mais
Não há os ricos, mas sim há riqueza.
Para que nunca tenhas pobreza,
ao nascer somos iguais.
Sr. Augusto Dias
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